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O que são Infeções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)?

As infeções sexualmente transmissíveis (ISTs), também conhecidas como doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), são causadas por vírus, bactérias ou parasitas transmitidos principalmente através do contacto sexual desprotegido — vaginal, anal ou oral.

Em Portugal, as ISTs mais frequentes incluem clamídia, gonorreia, sífilis, herpes genital, HPV, HIV, hepatite B e Mycoplasma genitalium. Estas infeções podem afetar tanto homens como mulheres e, muitas vezes, não causam sintomas visíveis, o que facilita a transmissão sem que a pessoa saiba que está infetada.

A boa notícia é que a maioria das ISTs tem tratamento eficaz ou controlo clínico, especialmente quando o diagnóstico é feito precocemente. Consultar um médico e realizar os testes adequados é essencial para garantir um tratamento rápido, evitar complicações e proteger os parceiros(as) sexuais.

Sintomas das Infeções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)

Os sintomas das infeções sexualmente transmissíveis (ISTs) podem variar consoante o agente causador: vírus, bactérias ou parasitas, e muitas vezes são ligeiros ou inexistentes, especialmente nas fases iniciais.
Por isso, uma pessoa pode estar infetada e transmitir a infeção sem o saber.

Quando estão presentes, os sintomas mais comuns incluem alterações nos órgãos genitais, desconforto durante o contacto íntimo e sinais de inflamação.

Nas mulheres:

Corrimento vaginal anormal (amarelado, esverdeado ou com odor)
Dor, ardor ou comichão ao urinar
Dor ou desconforto durante as relações sexuais
Hemorragias fora do período menstrual
Dor pélvica ou abdominal
Feridas, bolhas ou verrugas na região genital

Nos homens:

Corrimento uretral (transparente, esbranquiçado ou amarelado)
Ardor ou dor ao urinar
Inflamação ou dor nos testículos
Comichão, vermelhidão ou feridas na zona genital
Dor, corrimento ou sangramento após sexo anal

Em ambos os sexos, podem ainda ocorrer sintomas gerais, como febre ligeira, fadiga, aumento dos gânglios linfáticos ou erupções cutâneas.

Como muitas ISTs não apresentam sintomas, o rastreio regular e a consulta médica são essenciais, sobretudo após contacto sexual desprotegido ou em caso de exposição a parceiros(as) infetados(as).

Causas das Infeções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)

As infeções sexualmente transmissíveis (ISTs) são transmitidas principalmente através do contacto sexual desprotegido seja ele vaginal, anal ou oral, com uma pessoa infetada.
Durante o contacto íntimo, microrganismos como bactérias, vírus ou parasitas podem passar de uma pessoa para outra através de fluidos corporais (sangue, sémen, secreções vaginais) ou do contacto direto com mucosas e lesões infetadas.

As principais vias de transmissão incluem:

Relações sexuais sem uso de preservativo (vaginais, anais ou orais)
Partilha de brinquedos sexuais sem a devida higienização ou proteção
Transmissão da mãe para o bebé durante a gravidez, o parto ou a amamentação (em algumas infeções, como HIV, sífilis ou hepatite B)
Contacto com sangue contaminado, como através de agulhas, seringas ou instrumentos não esterilizados

As ISTs não são transmitidas por contacto casual, como abraços, beijos, partilha de copos, talheres, sanitas ou piscinas.

A melhor forma de prevenção é o uso consistente de preservativo, a higienização adequada de brinquedos sexuais e a realização regular de rastreios, especialmente para pessoas com múltiplos parceiros(as) sexuais ou em situações de maior risco.

Como diagnosticamos as Infeções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)?

O diagnóstico das infeções sexualmente transmissíveis (ISTs) é feito através de avaliação médica e análises laboratoriais específicas, que identificam a presença de vírus, bactérias ou outros microrganismos responsáveis por estas infeções.
Os testes podem detetar a infeção mesmo em fases iniciais ou assintomáticas, garantindo diagnóstico precoce e tratamento adequado.

Na Médico na Net, o processo é estruturado para garantir rigor clínico, rapidez e total confidencialidade:

Primeira consulta online:
Um dos nossos médicos avalia os sintomas, o histórico sexual e os possíveis fatores de risco (como contacto sexual desprotegido ou múltiplos parceiros).
Com base nessa avaliação, o médico indica os testes laboratoriais mais adequados para detetar ou excluir infeções sexualmente transmissíveis, como VIH, sífilis, clamídia, gonorreia, hepatite B, herpes genital, HPV ou micoplasma genitalium.
Realização das análises:
O paciente dirige-se ao laboratório da sua escolha para a colheita das amostras (urina, sangue ou zaragatoa, conforme o exame).
Não é necessário um laboratório específico, desde que sejam utilizados métodos validados para a deteção das infeções.
Receção dos resultados:
Assim que o laboratório disponibiliza os resultados, estes são enviados de forma digital, segura e confidencial, diretamente para o paciente e para o médico da Médico na Net.
Segunda consulta (se necessário):
Caso algum resultado indique uma infeção, o paciente realiza uma nova consulta online.
Nesta etapa, o médico explica os resultados, esclarece dúvidas e indica o tratamento mais adequado, que pode incluir antibióticos, antivirais ou vigilância médica, conforme o tipo de IST, garantindo o acompanhamento necessário até à resolução do caso.

Este processo permite um diagnóstico rápido, seguro e confidencial, acompanhado por um médico especializado, sem deslocações ou esperas desnecessárias.

Infeções assintomáticas: o risco invisível das Infeções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)

Muitas Infeções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) podem ser assintomáticas, especialmente nas fases iniciais.
Estima-se que mais de 50% das infeções por clamídia, gonorreia ou micoplasma e uma parte significativa das infeções por vírus do papiloma humano (HPV) e herpes genital não apresentem sintomas visíveis.

Mesmo sem sinais aparentes, a infeção permanece ativa e pode provocar complicações graves se não for tratada, como:

Doença inflamatória pélvica (em mulheres)
Infertilidade ou inflamação dos testículos (em homens)
Gravidez ectópica
Transmissão do vírus ou bactéria a parceiros(as) sexuais
Maior risco de coinfeção por outras ISTs, incluindo VIH

Além disso, uma infeção silenciosa pode atuar como um reservatório oculto, continuando a disseminar-se entre parceiros sem que ninguém perceba.
Por isso, o rastreio regular e o acompanhamento médico são essenciais para identificar precocemente estas infeções e evitar complicações.

Como funciona a consulta para Infeções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)

Agende a sua consulta online:
Escolha o dia e a hora da sua videochamada no calendário e preencha o formulário com as suas informações de saúde e eventuais sintomas ou exposições de risco.
Efetue o pagamento:
Conclua o pagamento de forma simples e segura — consulta médica 29 €.
Avaliação médica personalizada:
Durante a consulta, o médico avalia o seu caso, histórico clínico e fatores de risco (como relações sexuais desprotegidas ou sintomas genitais).
Se necessário, o médico indica as análises laboratoriais adequadas para detetar ou excluir infeções sexualmente transmissíveis, como clamídia, gonorreia, sífilis, herpes genital, VIH, hepatite B, HPV ou micoplasma genitalium.

Acompanhamento e tratamento:
Caso o resultado de algum teste seja positivo, é agendada uma nova consulta online para discutir os resultados, esclarecer dúvidas e prescrever o tratamento mais adequado, garantindo acompanhamento médico até à resolução da infeção.

FAQ’s

O que são as Infeções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)?

As Infeções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), também chamadas Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), são infeções causadas por bactérias, vírus ou parasitas que se transmitem principalmente através do contacto sexual desprotegido — vaginal, anal ou oral.
Entre as ISTs mais comuns em Portugal estão a clamídia, gonorreia, sífilis, herpes genital, HPV (Papilomavírus Humano), VIH, hepatite B e micoplasma genitalium.

Posso ter uma IST sem apresentar sintomas?

Sim. Muitas pessoas com ISTs não apresentam sintomas visíveis, especialmente nas fases iniciais da infeção.
Mesmo sem sinais, a infeção continua ativa e pode ser transmitida a parceiros(as) sexuais, além de causar complicações se não for tratada.

Quais são os sintomas mais comuns das ISTs?

Os sintomas variam conforme o agente infecioso, mas os mais frequentes incluem:

Corrimento vaginal ou peniano anormal
Ardor, dor ou comichão ao urinar
Feridas, bolhas ou verrugas na região genital, anal ou oral
Dor pélvica ou abdominal
Dor durante as relações sexuais
Sangramento fora do período menstrual

Aumento dos gânglios linfáticos ou febre ligeira
Em muitos casos, os sintomas são ligeiros e passam despercebidos, reforçando a importância do rastreio regular.

Como funciona o rastreio das ISTs à distância?

Após agendar a consulta online e preencher o questionário clínico, o médico avalia o seu caso e pode solicitar testes laboratoriais específicos (urina, sangue ou zaragatoa).
As análises podem ser feitas no laboratório da sua escolha, desde que utilize métodos validados para deteção das infeções.

O rastreio é confidencial?

Sim. Todos os dados e resultados são tratados com total confidencialidade, em conformidade com o RGPD e as normas de proteção de dados em saúde.
As informações clínicas não são partilhadas sem o seu consentimento.

O que acontece se algum teste der positivo?

Se for detetada uma infeção, o médico realiza uma segunda consulta online para:

Explicar o resultado e o seu significado clínico;
Esclarecer dúvidas e orientar sobre prevenção;
Prescrever o tratamento adequado (antibióticos, antivirais ou outro, conforme a infeção);

Acompanhar a evolução e indicar quando repetir o teste.

Preciso de informar os meus parceiros(as) sexuais?

Sim. É fundamental informar os parceiros(as) atuais ou recentes para que possam realizar o teste e, se necessário, iniciar tratamento.
O médico pode orientá-lo(a) sobre como comunicar esta informação de forma discreta e responsável.

As ISTs têm cura?

Depende do tipo de infeção:

As bacterianas (clamídia, gonorreia, sífilis, micoplasma) têm cura completa com tratamento adequado.
As virais (herpes, VIH, HPV, hepatite B) não têm cura definitiva, mas podem ser controladas com medicação e acompanhamento médico, prevenindo complicações e a transmissão.

Quando devo fazer o rastreio de ISTs?

Após qualquer relação sexual desprotegida;
Antes de iniciar uma nova relação;
Pelo menos uma vez por ano para pessoas sexualmente ativas;

A cada 3 a 6 meses para quem tem múltiplos parceiros ou maior risco de exposição.

E se eu tiver sinais de alarme?

Procure atendimento médico imediato se tiver:

Dor abdominal intensa ou febre alta;
Corrimento com mau odor ou pus;
Lesões genitais dolorosas;
Dificuldade em urinar ou retenção urinária;
Tonturas, vómitos ou mal-estar intenso.
A teleconsulta é ideal para rastreio e acompanhamento, mas não substitui o atendimento presencial em situações graves.

Conheça a nossa Equipa Médica

Dr. Igor Faria

Formação: Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
Nº ordem dos médicos: 48611

Bem-vindo ao Médico na Net! Sou o Dr. Igor Faria e vejo a medicina como um compromisso de proximidade, onde cada paciente merece ser ouvido e cuidado com atenção.

Desde o início da minha carreira, sempre me fascinou a possibilidade de fazer a diferença, seja na prevenção, na urgência ou no acompanhamento a longo prazo.
Acredito que a medicina deve ser acessível e centrada na pessoa, com uma abordagem empática e integrativa.

Dra. Mafalda Morais

Formação: Universidade de
Santiago de Compostela
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Acredito que um acompanhamento médico deve ser acessível, preciso e confiável, respeitando sempre a individualidade de cada paciente.

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